Existe uma idade em que as varizes começam a aparecer?
As varizes podem afetar pessoas de todas as idades, não existe uma regra ou um padrão que determine a idade exata que isso pode ocorrer. Elas costumam aparecer com mais frequência em pessoas de meia idade, devido ao processo natural do organismo. No entanto, as varizes podem se desenvolver ainda na adolescência, que é quando o corpo está em transformação e em processo de transição para a fase adulta.
A tendência é de que com o decorrer dos anos, se não tratadas, o quadro tende a evoluir e acarretar problemas maiores, além de dores e desconforto que elas podem vir a gerar.
Herança genética
O desenvolvimento de varizes em adolescentes é relacionado com a herança genética. Se os pais sofrem com problemas de varizes, a possibilidade de que os filhos também tenham o problema é grande.
O principal fator ligado ao surgimento das varizes é a hereditariedade e isso acontece em ambos os sexos. O fato das mulheres estarem mais expostas a outros fatores que podem vir causar o problema, como o uso de anticoncepcionais, que contém estrógeno e progesterona, hormônios femininos, que são maléficos ao sistema venoso, faz com que o sexo feminino fique mais vulnerável às varizes.
A obesidade e o sedentarismo também propiciam que mulheres mais jovens comecem a ter o problema mais cedo. Então, a prática de exercícios físicos e de hábitos saudáveis é indispensável, tanto na prevenção das varizes, quanto para se ter um organismo saudável.
Os sintomas podem ser diferentes de acordo com a idade?
Independente da idade em que as varizes aparecem, os sintomas não mudam. Os indícios mais comuns das varizes são dores, inchaço, sensação de cansaço e peso nos membros inferiores, manchas escuras nos tornozelos e saliências nas pernas. É importante procurar um especialista no caso dessas alterações no corpo começarem a ocorrer.
Quanto mais cedo diagnosticadas e tratadas melhor o resultado
O desenvolvimento de varizes nos jovens se não tratados dificilmente evoluem e causam problemas mais graves, isso a curto prazo. Já a longo prazo isso pode afetar na vida adulta, as complicações podem aparecer anos após o desenvolvimento das varizes, motivadas principalmente pelo pelo envelhecimento do organismo, provocando também a “dermatite ocre”, que são manchas escuras permanentes na pele.
Então, para não correr risco do problema se agravar, a busca pelo tratamento deve ser feita cedo, logo após perceber os primeiros sintomas das varizes. O início da aparição das varizes é o momento mais fácil de tratá-las, independentemente da idade em que as elas começam a aparecer.
Como os jovens podem prevenir o desenvolvimento das varizes?
Se os pais do jovem possuem varizes, a probabilidade é maior se comparado com jovens em que os pais não possuem a doença. Mas para prevenir o problema é necessário uma conversa com um médico sobre o uso do anticoncepcional no caso das mulher, e principalmente evitar o sedentarismo.
Crie o hábito de fazer exercícios aeróbicos, como por exemplo: corrida, caminhada, bicicleta, natação, etc. Porque são os exercícios aeróbicos que fazem com que os músculos massageie o sistema venoso e empurrem o sangue no sentido ascendente, impulsionando-o ao coração e aos pulmões.
Existe uma estação mais adequada para o tratamento de varizes?
É no verão que a maioria das pessoas lembram e dão importância às varizes, já que é a estação onde as pernas ficam mais em evidência. Nesta hora, surge o arrependimento de não ter tratado este problema antes. A melhor época para cuidar das varizes é o inverno. Durante os meses de maio a setembro, as temperaturas estão mais amenas e as pernas podem ficar escondidas e protegidas do sol enquanto se faz o tratamento.
Para as teleangectasias (vasinhos), que são aquelas veias finas e arroxeadas nas pernas, o melhor tratamento é a escleroterapia. Neste tratamento, aplicações de medicamentos fazem os vasinhos desaparecerem. Após as aplicações é necessário evitar a exposição ao sol, para prevenir o aparecimento de manchas.Por isso o tratamento é indicado no inverno, pois evitar o sol nessa estação é muito mais fácil do que no verão.
Para as varizes maiores, que necessitam de procedimentos cirúrgicos para serem removidas, o inverno também é a melhor época para o tratamento, pois além de evitar o aparecimento de manchas evita cicatrizes aparentes. Além disso, usar a meia de compressão elástica ajuda a acelerar a recuperação e ela é mais confortável no frio
A maior vantagem em se tratar as varizes no inverno é ficar com as pernas prontas para aproveitar o verão. Além de melhorar a aparência estética, o tratamento das varizes proporciona melhora da saúde, bem estar e qualidade de vida.
Mito ou Verdade sobre as varizes
As varizes são veias dilatadas, que podem ser de pequeno, médio ou grande calibre. O surgimento das varizes nas pernas e decorrente das veias doentes da superfície dos membros inferiores, que se tornam progressivamente dilatadas, alongadas e tortuosas. As veias das pernas possuem válvulas que abrem e fecham para que o sangue que chega na região dos membros inferiores consiga retornar até o coração, então quando doentes essas veias não conseguem bombear o sangue de volta para o coração, e acabam tornando-se varizes.
Existem muitos mitos e verdades sobre as varizes, vejamos abaixo alguns exemplos:
Costumam se desenvolver com mais frequência nas mulheres?
VERDADE. A gravidez é a maior responsável pelas varizes nas mulheres. Um dos fatores que influenciam as futuras mamães a desenvolver varizes é hormonal, a progesterona aumenta a dilatação de todas as veias do organismo, e quem tem predisposição genética aumenta ainda mais as chances de ter varizes. Outro fator é o hiperfluxo, consequência do aumento do fluxo de sangue nas veias uterinas e ovarianas. Para minimizar o problema, a recomendação é o uso de meias de compressão a partir do segundo mês de gravidez.
E está correto dizer que a gravidez não é a única causa para o desenvolvimento de varizes nas mulheres, o uso de anticoncepcional é outro influenciador.
As varizes são causadas por ficar em pé o dia todo
MITO. Muitas pessoas acreditam que se trabalharem de pé, durante longos períodos de tempo, estarão mais propensas a desenvolver varizes, mas isto não é necessariamente verdade. Enquanto pessoas que ficam o dia todo em pé, tais como comissárias de voo, podem se sentir mais incomodadas por suas varizes, porém ficar em pé por muito tempo não foi provado como causa de varizes, e sim agravante e sintomático.
Os sintomas são apenas mais aparentes se você não está em movimento.
Usar salto alto influencia no desenvolvimento das varizes?
VERDADE. Se o salto alto for usado excessivamente, todos os dias durante anos, a pessoa poderá desenvolver varizes por conta disso. O problema acontece porque há um encurtamento da musculatura da panturrilha, que é a região responsável por devolver o sangue para o coração.
Só pessoas mais velhas e idosos podem desenvolver varizes?
MITO. Pode afetar homens e mulheres de todas as idades, não existe regra que determine a idade exata que isso pode ocorrer. Elas costumam aparecer com mais frequência em pessoas de meia idade, devido ao processo natural do organismo. No entanto, as varizes podem se desenvolver ainda na adolescência, que é quando o corpo está em transformação, e em processo de transição para a fase adulta.
Varizes tem cura?
MITO. Infelizmente, as varizes não tem cura. Elas podem ser tratadas e, felizmente, o tratamento é eficaz em aliviar os sintomas e diminuir a sua aparência. Mas fique ciente de que elas podem reaparecer depois de algum tempo. O que nada impede de continuar o tratamento.
Exercícios aeróbicos ajudam a evitar varizes.
VERDADE. É o tipo de exercício mais indicado e recomendado. Caminhar, correr, nadar e pedalar, além de outros exercícios aeróbicos, são fundamentais para mexer o corpo e fugir do sedentarismo que é o principal vilão para o surgimento das varizes. Então se exercite, fuja do sedentarismo e tenha uma vida mais saudável.
Depilação causa varizes.
MITO. A depilação pode causar vasinhos nas pernas, o que é diferente de varizes. A depilação provoca o surgimento de vasinhos somente no primeiro ano.
O uso de calças apertadas auxiliam no surgimento das varizes?
VERDADE. As calças apertadas e muito justas comprimem em excesso a região das pernas e coxas, o que dificulta a circulação sanguínea nessa área. Se você costuma fazer viagens longas com frequência, uma dica é usar meias de compressão por baixo da roupa, o que auxilia na circulação na parte inferior do corpo.
Realizar viagens longas contribui para o surgimento das varizes?
VERDADE. Ficar sem se movimentar mais de seis horas prejudica a circulação das pernas. Além disso, manter-se sentada por longo período pode contribuir para o surgimento de varizes. É recomendável que se movimente de hora em hora.
Tratamento de Varizes
Você sabe como tratar as varizes?
Após identificar a presença de varizes com o diagnóstico médico, o tratamento se dá através de intervenções como cirurgia a laser, cirurgia, escleroterapia, crioescleroterapia e microcirurgia.
As varizes são evolutivas, significa que se nada for feito há a tendência de que o quadro se agrave e com isso comprometa a qualidade de vida do paciente.
Cirurgia a laser: eficaz e rápida recuperação, é indicada para pessoas com o tipos 2,3 e 4.
Cirurgia tradicional: 15 a 30 dias para retornar as suas atividades normais, permanência hospitalar de 24 horas.
Escleroterapia: conhecida como “secagem”, apresenta maiores taxas de reaparecimento com o tempo, realizado no consultório médico.
Crioescleroterapia: indicada somente para pacientes com o tipo 1, através de um líquido muito concentrado, chamado esclerosante, é injetado através de microagulhas diretamente nos vasinhos, realizado no consultório médico.
Microcirurgia: é indicada para pacientes com o tipo 1 e 2, tem como principal característica a realização da retirada de uma pequena veia com anestesia local.
Quando é necessário intervenção cirúrgica no tratamento das varizes?
As varizes podem ser apenas um problema estético que irá incomodar o paciente e até mesmo uma doença grave que pode prejudicar e influenciar no cotidiano de quem a possui. Com o tempo, essas varizes de grosso calibre podem tornar-se sintomáticas e causar algumas complicações.
As veias muito dilatadas e o fluxo sanguíneo muito lento podem favorecer a formação de um coágulo gelatinoso dentro delas, que as oclui e produz um processo inflamatório e dor intensa.
Procure um especialista em doenças vasculares para um diagnóstico preciso de qual o tipo de varizes você possui. Após identificar a presença de varizes, o tratamento se dá através de intervenções como cirurgia a laser, cirurgia, escleroterapia, crio-escleroterapia e microcirurgia.
Dicas para prevenir varizes e ter mais qualidade de vida
Acredito que tenha ficado clara a importância de manter uma boa alimentação, ter uma vida mais saudável, praticar atividades físicas regulares, não fumar para prevenir as varizes e melhorar a sua circulação sanguínea. Também, é fundamental contar com o apoio de um especialista para o diagnóstico correto e o melhor tratamento para o seu caso.
Os tratamentos evoluíram muito e hoje é possível você realizar procedimentos sem a necessidade de internação e com uma rápida recuperação, como no caso da cirurgia a laser que se aplica a boa parte dos casos.
Trauma Vascular
Nas últimas décadas, a incidência de traumas vasculares aumentou devido ao número de acidentes automobilísticos
O trauma vascular é a destruição dos vasos sanguíneos que nutrem importantes áreas do nosso organismo. Esta perda de integridade interrompe o abastecimento de oxigênio para os tecidos, carreado pelo sangue, levando à morte dos mesmos.
Este trauma vascular pode ser causado por acidente de carro ou moto, projétil de arma de fogo e arma branca (faca, vidro, etc). É a segunda causa morte no mundo e a primeira entre a faixa etária até os 40 anos. A isquemia (falta de sangue) dos órgãos ou membros tem um tempo variável de resistência, mas deve ser tratado o mais rápido possível, traduzindo em melhores resultados terapêuticos.
Com facilidade e rapidamente podemos ter o diagnóstico, diagnosticando a presença de hemorragia através da área lesada, hematoma que aumenta de volume e pela diminuição da temperatura e palidez do membro afetado, corroborado pela ausência de pulsos distais à lesão.
Após o diagnóstico o paciente deve ser transferido para uma unidade hospitalar onde tenha cirurgião vascular de plantão, para que se realize a correção da lesão no tempo adequado. Durante este transporte devem-se realizar medidas tais como: compressão do local da ferida e elevação do membro lesado.
Estimativas do Trauma Vascular:
- Incidência é de cerca de 20 para cada 100.000 habitantes.
- 90% dos traumatismos vasculares são decorrentes de ferimentos penetrantes (arma branca, arma de fogo, vidro etc).
- Cerca de 60% das lesões são nos membros, 20% no abdome, 10% no tórax e 10% no pescoço.
- A maioria dos pacientes traumatizados é formada por homens jovens.
Como prevenir o Trauma Vascular?
Por ser um trauma na maioria das vezes causado por acidente de carro ou moto, projétil de arma de fogo e arma branca (faca, vidro, etc) sua prevenção não é específica, porém algumas atitudes que pode evitar são não dirigir em alta velocidade, respeite as sinalizações de trânsito e respeitar o próximo.
Qual o tratamento para o Trauma Vascular?
Podemos ter rapidamente um diagnóstico de trauma vascular, apenas analisando a presença de hemorragia através da área lesada, hematoma que aumenta de volume e pela diminuição da temperatura e palidez do membro afetado, corroborado pela ausência de pulsos distais à lesão.
Durante o transporte do paciente até uma unidade de saúde ou hospital devem-se realizar medidas como:
- Compressão do local da ferida
- Elevação do membro lesado.
É muito importante os cuidados rápidos e efetivos das lesões, porque favorece a reabilitação precoce do paciente. Já as lesões não corrigidas de forma eficaz podem levar a sérias complicações, desde limitações funcionais até a perda do membro.
Pé diabético
O nível elevado de açúcar no sangue pode afetar nervos e a circulação sanguínea das pernas. A lesão dos nervos pode causar formigamentos, agulhadas, queimação e até insensibilidade dos pés. Desta forma, o diabético não sente as lesões e estas pioram e podem se infectar, o que pode levar a amputação de pés e pernas. Pode levar até a amputação dos pés ou pernas.
Os principais sintomas são dores nas pernas, principalmente com exercícios, feridas que não curam, pés inchados, azulados e ressecados.
Estimativas do Pé Diabético:
As complicações decorrentes de pé diabético aumentam constantemente, proporcionalmente ao aumento da prevalência de diabetes na população geral.
- Pacientes com diabetes tem chance de 15 a 30 vezes maior de sofrer uma amputação do membro inferior quando comparados a pacientes não diabéticos.
- 80% das amputações não traumáticas (não decorrentes de traumatismos) ocorrem em pacientes diabéticos.
- A incidência de amputação é de cerca de 50 a 90 para cada 10.000 pacientes com diabetes por ano.
- 25% dos pacientes com diabetes vão sofrer de úlceras de membro inferior em algum momento da sua vida.
- 50% das úlceras/feridas se tornam infectadas e 20% evoluem para amputação do membro.
Como prevenir o Pé Diabético?
Para prevenir o pé diabético você deve controlar o diabetes com alimentação e exercícios físicos, e fazer constantemente exames de sangue para medir a glicemia, além do exame dos pés diariamente em busca de feridas e machucados, caso diabético.
A diabetes mal controlada causa, ao longo do tempo, alterações no sistema nervoso e a pessoa pode perder a sensibilidade dos pés. Ao ter alguma ferida nos pés, ela não sente e essa ferida também não cicatriza. Uma das características do pé diabético é o ressecamento. Se não tratado pode gerar a amputação do membro.
Qual o tratamento para o Pé Diabético?
O pé diabético é uma das complicações mais graves, além de incluir despesas com tratamento, grandes períodos de internação e incapacidades físicas já que em muitas vezes evoluem para a amputação. O tratamento de pacientes com feridas de pé diabético são:
- Restabelecimento da perfusão sanguínea cutânea.
- Cuidados com a ferida.
- Tratar infecções.
- Controle metabólico e tratamento de comorbidades.
- Alívio da compressão e proteção da úlcera.
- Frequentemente trocar os curativos e observar a ferida.
- Manter o ambiente seco e arejado.
Você sabe o que são doenças vasculares?
As doenças vasculares são todas doenças que alteram a integridade dos vasos sanguíneos. Elas podem ser causadas por genética ou herança familiar, por hábitos de vida nocivos ou até pela forma como trabalhamos, medicações e traumas acidentais também podem comprometer nossos vasos.
Trombose Venosa Profunda (TVP)
Conhecida como flebite ou tromboflebite profunda a Trombose Venosa Profunda (TVP) é a doença causada pela coagulação do sangue no interior das veias, ou seja vasos sanguíneos que levam o sangue de volta ao coração, em um local ou momento não adequados, devemos lembrar que a coagulação é um mecanismo de defesa do organismo. As veias mais comumente acometidas são as dos membros inferiores (cerca de 90% dos casos). Os sintomas mais comuns são a inchação e a dor.
É um diagnóstico mais frequente em pessoas portadoras de certas condições predisponentes, como o uso de anticoncepcionais ou tratamento hormonal, tabagismo, presença de varizes, pacientes com insuficiência cardíaca, tumores malignos, obesidade ou a história prévia de trombose venosa.
A TVP pode ser de extrema gravidade na fase aguda, causando embolias pulmonares muitas vezes fatais. Na fase crônica, após dois a quatro anos, os principais problemas são causados pela inflamação da parede das veias que, ao cicatrizarem, podem levar a um funcionamento deficiente destes vasos sanguíneos.
Estimativas da Trombose Venosa Profunda:
- A estimativa aponta, de maneira geral, 60 casos de TVP para cada 100.000 habitantes ao ano.
- A proporção entre homem e mulher é semelhante. Alguns estudos mostram razão de 1,2:1 homem para mulher e outros exatamente o inverso. Desta forma aparentemente não há predileção por sexo.
- A TVP é mais comum após os 40 anos de idade, havendo aumento exponencial com a idade.
- Entre 25 e 35 anos a incidência de TVP é de cerca de 30 casos/100.000 pessoas ao ano.
- Entre 70 a 79 anos essa incidência chega a 300-500 casos/100.000 pessoas ao ano.
Como prevenir a TVP?
Evite os fatores de risco como o tabagismo, permanecer sentado, deitado ou em pé por muito tempo, saber ser tem hipercoagulabilidade genética, realizar cirurgias de grande porte, gravidez, estar com câncer ou em tratamento, ter insuficiência cardíaca, entre outros, Os sintomas mais comuns são o inchaço e a dor, então exercícios, medicamentos e uso de meias elásticas podem auxiliar na prevenção.
Qual o tratamento da TVP?
O tratamento para trombose pode ser dividido em três métodos, de diferentes maneiras a ações, como: impedir o crescimento do coágulo sanguíneo, impedir que o coágulo sanguíneo avance para outras regiões do corpo e, assim, evitar possíveis complicações e reduzir as chances de recorrência da trombose.
Existem alguns tratamentos disponíveis para a TVP, como:
- Uso de medicamentos para casos mais graves de tromboses e também de embolia pulmonar, conhecidos como heparina.
- Meias de compressão para melhorar o edema causado pela trombose.
- Inserção de filtros na maior veia do abdômen para impedir que os coágulos sanguíneos se desloquem para os pulmões.
- Diluidores do sangue, como anticoagulantes, que diminuem as chances de haver coagulação do sangue.
Você sabe o que são doenças vasculares?
As doenças vasculares são todas doenças que alteram a integridade dos vasos sanguíneos. Elas podem ser causadas por genética ou herança familiar, por hábitos de vida nocivos ou até pela forma como trabalhamos, medicações e traumas acidentais também podem comprometer nossos vasos.
Vasculite
Em latim “vasculum” significa vaso sanguíneo ou linfático, e “ite” inflamação, o que define o real significado de mais uma das doenças vasculares onde o termo vasculite é a inflamação dos vasos sanguíneos. É uma doença diretamente ligada ao uso de drogas. As vasculites podem ser causadas por vários fatores (ou agentes) sendo os muito comuns os agentes infecciosos como (bactérias, vírus, protozoário, etc) agindo diretamente na parede do vaso.
Ou também podem ser caudados por drogas, sendo agentes como (penicilina, quinina, antibióticos vários, etc). Ultimamente têm sido comum as vasculites, pelo uso de drogas ilícitas (heroína, cocaína, etc). Existe ainda a possibilidade da vasculite ser causada por reações imunológicas ou, finalmente, por mecanismos desconhecidos, atestando assim que a medicina reconhece não ter total domínio sobre este assunto.
Os sintomas da vasculite são febre, fadiga, perda de peso e dores nos músculos e nas articulações. Algumas vezes aparecem lesões na pele (nódulos, enfartamento, púrpura) ou até úlceras cutâneas, geralmente nas pernas ou braços.
Estimativas da Vasculite:
- O índice de reaparecimento da doença é de 40% nos dois primeiros anos após o tratamento.
- As vasculites podem ser primárias, se aparecem subitamente numa pessoa saudável, ou secundárias, se surgem numa pessoa com uma doença de base, como o Lúpus, a Artrite Reumatóide, a Síndrome de Sjögren, Hepatite, Leucemia e Linfomas.
Qual a prevenção para a Vasculite?
Inúmeras drogas (principalmente as ilícitas) e medicamentos podem levar a um quadro de vasculite, então manter hábitos de vida saudáveis é fundamental. Procure ter uma alimentação balanceada e hábitos corretos de higiene ajudam na prevenção, não apenas da vasculite, mas de uma série de outras doenças. Sempre que qualquer sinal estranho apareça no corpo é imprescindível que se busque pela ajuda de um especialista.
Qual o tratamento para a Vasculite?
O tratamento para vasculite tem como objetivo reduzir a inflamação nos vasos sanguíneos. Ele varia de acordo com o tipo e gravidade da doença no paciente, e as condições do órgão afetado. Em alguns casos a pessoa está aparentemente curada, mas os sinais da infecção ressurgem e é necessário retomar o tratamento.
Há vários tipos de vasculite que respondem bem aos medicamentos esteroides para controlar a inflamação. Infelizmente, casos mais graves exigem a prescrição de drogas imunossupressoras e citotóxicas para destruir as células do sistema imunológico que participam do processo inflamatório.
Você sabe o que é Erisipela ou Erisipa?
A erisipela é outra doença vascular, e também é conhecida e chamada de "erisipa" ou febre de Santo Antônio. É através de um processo infeccioso na camada da pele, causado pelo estreptococo (uma bactéria), que os vasos linfáticos são agredidos. Geralmente a porta de entrada dessas bactérias é uma micose interdigital (frieira), mas também pode ser através de pequenos ferimentos na pele.
Algumas vezes, dependendo da maior virulência da bactéria ou da menor resistência do paciente, o quadro pode se complicar com a formação de bolhas e rachaduras da pele, e até a perda da linfa (líquido que circula nos vasos linfáticos).
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Você sabe o que é Linfedema?
Linfedema é uma doença vascular que atinge 150 mil pessoas por ano no Brasil. É causada por uma obstrução no sistema linfático, ou seja, parte dos sistemas imunológico e circulatório. O linfedema geralmente é causado pela remoção ou lesão de um linfonodo devido ao tratamento de câncer.
É extremamente importante o diagnóstico na fase inicial do linfedema, porque o tratamento e a orientação adequada podem evitar a progressão do linfedema para as formas avançadas e limitantes da doença.
O principal sintoma do problema é o inchaço em um dos braços ou pernas, que pode ser acompanhado de dor e desconforto no local, não tem cura, porém o tratamento pode ajudar bastante. Para aliviar os sintomas e as dores, exercícios físicos, enfaixamento compressivo e drenagem são recomendados.
É uma doença crônica, pode durar anos ou até mesmo a vida inteira do paciente. A doença se manifesta pelo acúmulo de líquido intersticial e alterações teciduais ocasionados por uma insuficiência da circulação linfática. O edema resultante apresenta características próprias que o diferencia daqueles decorrentes de outras manifestações.
Os principais sintomas irão aparecer na pele no paciente, a pele ficará com aspecto de casca de laranja ou pequenos crescimentos e relevos na pele.
Estimativas do Linfedema:
- O linfedema congênito ocorre em 1 a cada 6.000 nascimentos.
- Os linfedemas em pessoas jovens, estão presentes em cerca de 1,8% dos homens e 12,4% das mulheres.
- 20% das mulheres operadas por câncer de mama desenvolvem linfedema secundário do membro superior, sendo fatores de risco a obesidade, radioterapia, disfunção articular do ombro e infecções.
- 20% da população do planeta vive em áreas endêmicas de filariose linfática, portanto, sob risco de desenvolvimento da doença.
- 15% da população mundial possui distúrbios linfáticos.
Como prevenir o linfedema?
Para prevenir e diminuir as chances de avanço da doença, é recomendado drenagem linfática, que, ao estimular o sistema linfático afetado, ajuda no funcionamento de sua função. E além disso existem cuidados básicos, como evitar esforços no braço ou perna afetados, não cruzar as pernas ao sentar e proteger a região de impactos, isto porque os membros inchados ficam mais passíveis de infecções. E até arranhões, picadas de insetos, micoses, podem levar ao agravamento da doença.
Qual o tratamento para o linfedema?
Atualmente não podemos afirmar que existe um melhor método de tratamento do linfedema crônico. Alguns pacientes beneficiam-se através da drenagem linfática manual, que estimula o sistema linfático enfraquecido, através da realização de massagens.
Outros métodos terapêuticos incluem exercícios específicos e localizados, que são realizados com a utilização de meias ou ligaduras de compressão e a utilização de bombas externas para ajudar no movimento dos líquidos ao longo do corpo. Não existe um medicamento que cure o linfedema. A cirurgia poderá ser recomendada para remover o tecido em excesso, se o membro se tornar de tal forma grande e pesado que venha a interferir na capacidade de se mover.
O que são doenças vasculares?
As doenças vasculares são todas doenças que alteram a integridade dos vasos sanguíneos. Elas podem ser causadas por genética ou herança familiar, por hábitos de vida nocivos ou até pela forma como trabalhamos, medicações e traumas acidentais também podem comprometer nossos vasos.